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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Reflexões sobre a Educação: Análise sobre a Emancipação Intelectual a partir das Contribuições Filosóficas de Jacques Rancière: 29 de abril de 2015

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Reflexões sobre a Educação: Análise sobre a Emancipação Intelectual a partir das Contribuições Filosóficas de Jacques Rancière, a ser ministrada pelo Professor de Filosofia da Unidade Penedo da UFAL Moreno Baêta Neves Barbé na quarta-feira, dia 29 de abril, a partir das 18 horas, no Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA).

Resumo da Palestra:

O exercício da educação em nossa contemporaneidade se defronta com problemas severos acerca da impossibilidade da aprendizagem se tornar um grande meio emancipador da vida opressora que nos pertence. De fato, muitas dificuldades e desencontros que se desdobram entre a prática do educar e do aprender estão conformados pela realidade bruta e desigual que assola a comunidade, expressando-se negativamente através de políticas públicas e do estreitamento da educação pelo viés massificante das instituições de ensino, enquanto modelo fabril, o que precariza e despontencializa, de modo generalizante, a atividade educativa. Contudo, através das obras escritas pelo filósofo Jacques Rancière, em especial O mestre ignorante” (2011) e “O Desentendimento” (1995b), reconhecemos uma nova perspectiva de pensamento e de entendimento acerca da educação e sua capacidade libertária para atuar com os conhecimentos, com a vida sensível e a política pertencente à sociedade. O referido autor também aborda a necessidade de se estabelecer o exercício educativo do reconhecimento da igualdade das inteligências e do desentendimento como dispositivo crítico e fortalecedor do educar. Nesta perspectiva, o presente artigo tem como objetivo realizar um trabalho de tensionamento e avaliação, a partir das contribuições de autores como Friedrich Nietzsche (2004), Rancière (1995b, 2011), Paulo Freire (1978), Michel Foucault (2006, 1993), entre outros, a respeito da educação no entremeio de suas formas opressivas ou disciplinadoras e seus caminhos que acolhem a diferença e a emancipação intelectual do professor/educando.

domingo, 13 de outubro de 2013

O Sensível Partilhado: Diálogos entre a Política e o Espetáculo na Filosofia Estética de Jacques Rancière - 22 Outubro 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra O Sensível Partilhado: Diálogos entre a Política e o Espetáculo na Filosofia Estética de Jacques Rancière, a ser ministrada pelo Professor de Filosofia do Instituto Federal de Alagoas Moreno Baêta Neves Barbé na 3ª-feira, dia 22 de outubro, a partir das 18 horas, no Auditório do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:


Resumo da Palestra:

Em La partage du sensible (2000), Jacques Rancière define o campo estético a partir do conceito partilha do sensível,  que constitui um sistema de ordenamento dos lugares e dos recortes das experiências realizadas pela comunidade. Para o filósofo, a dimensão estética antes de pertencer propriamente ao conjunto de trabalhos e atos artísticos, se efetiva na divisão/participação/separação do sensível que é comum ao sócius, enquanto expressão política e resultante do conflito permanente das decisões coletivas. É a partir dessa estética primeira que se pode colocar a questão das “práticas estéticas”, no sentido em que entendemos, isto é, como formas de visibilidade das práticas da arte, dos lugares que ocupam, do que “fazem” no que diz respeito ao comum (A partilha do sensível, p.17). Nesta perspectiva, os sistemas e os fazeres artísticos, agenciados pela narrativa de Rancière, serão aqui compreendidos em três principais linhas, que estabelecem: seu regime ético de questionamento da fabricação das imagens, de suas origens e as suas finalidades; o regime poético ou representativo do universo das artes; e o regime estético que é instaurado pelo campo das belas artes, enquanto categoria que determina as produções efetivamente artísticas. O diálogo proposto terá como meta apresentar as principais análises construídas por Rancière sobre a arte e o seu envolvimento com a política. Nesta abordagem emergem como plano de fundo as experiências contemporâneas do espetáculo, que descortinam a comunidade como ação conformadora e de separação das potências emancipadoras do ser-político.