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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Naturalismo Biológico como Dualismo de Propriedades: 21 Setembro 2016


A Coordenação do Projeto de Extensão Clinamen - Seminário Permanente de Filosofia convida para mais um evento do Projeto de Extensão, com a palestra “Naturalismo Biológico como Dualismo de Propriedades", do Estudante de Graduação em Filosofia Deyvisson Fernandes BarbosaA palestra ocorrerá no Miniauditório do curso de filosofia, sala 06, às 18 horas.
Resumo da Palestra:
Em seus escritos, Searle não economiza palavras quando o assunto refere-se à solução para o famoso problema mente-corpo. Segundo o filósofo, o problema mente-corpo tem uma solução bastante simples, a saber: a mente é um fenômeno biológico como qualquer outro fenômeno. Searle batizou essa solução de naturalismo biológico, uma vez que, segundo ele, as ciências naturais figuram como pano de fundo de sua filosofia. Searle aceita o monismo físico, ou seja, aceita que tudo é formado a partir de partículas físicas fundamentais, e, ao mesmo tempo, defende a irredutibilidade do mental ao físico, ou seja, embora o substrato físico, digamos, o cérebro, produza a mente, esta não é identificada com aquele pelo simples fato de estarmos falando de dois modos de existência diferentes: o modo de existência de terceira pessoa, para o cérebro, e o modo de existência subjetivo, ou de primeira pessoa, para a mente.  A irredutibilidade ontológica acaba exigindo, ao meu ver, uma descrição diferente de qualquer descrição física, em especial a da neurociência. Essa consequência tem como resultado o seguinte: a mente é uma propriedade além (over) e acima (above) da investigação científica. Dado isso, podemos deduzir que a solução que Searle pretende para o problema mente-corpo não está baseada em um ponto vista naturalista, mas em um ponto de vista dualista, em geral, e em um dualismo de propriedades, em particular, logo o naturalismo biológico é um dualismo de propriedades.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Simulação X Duplicação: A Crítica de Searle ao Teste de Turing - 19 Novembro 2013

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Simulação X Duplicação: A Crítica de Searle ao Teste de Turing, a ser ministrada pela Estudante do Curso de Filosofia Robertina Teixeira da Rocha na terça-feira, dia 19 de novembro, a partir das 18 horas no Miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes da Palestrante:


Resumo da Palestra:

Alan Mathison Turing (1912-1954), brilhante matemático britânico famoso entre outras coisas por decodificar códigos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, inicia um de seus artigos mais famosos, Computação e inteligência, nos propondo trocar a pergunta “Podem as máquinas pensar?” (TURING, 1996, p. 21) pelo jogo da imitação. O jogo da imitação seria jogado por três participantes: um homem, uma mulher e um interrogador (cujo sexo é irrelevante para o jogo) que ficariam isolados uns dos outros em salas diferentes, usando denominações como A e B, e por meio de perguntas feitas a cada um dos participantes, diante de suas respostas o interrogador deveria adivinhar quais os sexos dos respectivos participantes. Agora imaginemos: “o que acontecerá quando uma máquina tomar o lugar de A nesse jogo?” (TURING, 1996, p. 22). Seria possível a uma máquina simular o comportamento intelectual humano (calcular e usar a linguagem) para responder as perguntas do jogo da imitação conseguindo imitar nosso comportamento a um ponto que o interrogador fosse incapaz de dizer com certeza qual participante é a máquina e qual participante é humano? Para Turing, uma máquina que conseguisse responder as questões ao ponto do interrogador não ser capaz de dizer com certeza qual participante é o humano, poderia ser considerada como uma máquina pensante. John Searle, porém discorda e elabora em seu texto Mentes, Cérebros e Programas um experimento de pensamento, o quarto chinês, baseando-se na distinção entre simulação e duplicação para refutar o teste de Turing.