A
Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a
comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Simulação X Duplicação: A Crítica
de Searle ao Teste de Turing, a ser ministrada pela Estudante do Curso
de Filosofia Robertina Teixeira da Rocha na terça-feira, dia 19 de novembro, a
partir das 18 horas no Miniauditório de Filosofia.
Currículo Lattes da
Palestrante:
Resumo da Palestra:
Alan
Mathison Turing (1912-1954), brilhante matemático britânico famoso entre outras
coisas por decodificar códigos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial,
inicia um de seus artigos mais famosos, Computação
e inteligência, nos propondo trocar a pergunta “Podem as máquinas pensar?”
(TURING, 1996, p. 21) pelo jogo da imitação. O jogo da imitação seria jogado
por três participantes: um homem, uma mulher e um interrogador (cujo sexo é
irrelevante para o jogo) que ficariam isolados uns dos outros em salas
diferentes, usando denominações como A e B, e por meio de perguntas feitas a
cada um dos participantes, diante de suas respostas o interrogador deveria
adivinhar quais os sexos dos respectivos participantes. Agora imaginemos: “o
que acontecerá quando uma máquina tomar o lugar de A nesse jogo?” (TURING,
1996, p. 22). Seria possível a uma máquina simular o comportamento intelectual
humano (calcular e usar a linguagem) para responder as perguntas do jogo da
imitação conseguindo imitar nosso comportamento a um ponto que o interrogador
fosse incapaz de dizer com certeza qual participante é a máquina e qual
participante é humano? Para Turing, uma máquina que conseguisse responder as
questões ao ponto do interrogador não ser capaz de dizer com certeza qual
participante é o humano, poderia ser considerada como uma máquina pensante.
John Searle, porém discorda e elabora em seu texto Mentes, Cérebros e Programas um experimento de pensamento, o quarto
chinês, baseando-se na distinção entre simulação e duplicação para refutar o
teste de Turing.
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